terça-feira, 9 de julho de 2013

Plebiscito não vai valer para as eleições de 2014, diz presidente da Câmara

A maioria dos líderes partidários da Câmara Federal descartou a aprovação de uma reforma política válida para as eleições de 2014. a informação foi confirmada pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, após reunião com lideranças.

De acordo com Henrique, não há tempo suficiente para a votação das novas regras, já que qualquer mudança no sistema eleitoral deve ser aprovada até um ano antes do pleito – ou seja, até outubro deste ano. Ainda segundo o presidente da Casa, a maioria dos partidos defende a realização de um referendo, em vez de um plebiscito.

Zeca Ribeiro /Agência CâmaraDe acordo com Henrique Alves, não há tempo para que novas regras possam valer em 2014De acordo com Henrique Alves, não há tempo para que novas regras possam valer em 2014

Um grupo de trabalho com objetivo de elaborar a proposta deverá ser criado ainda nesta terça-feira (9). Ela deverá ser votada em até 90 dias, tempo em que devem ser realizadas audiências públicas. Henrique Eduardo explicou que esse prazo é improrrogável. “O povo brasileiro quer a modernização das relações políticas e eleitorais. Esta Casa já deveria ter votado essas mudanças, e agora terá de cumprir essa sua responsabilidade”, disse.

O líder do PT, José Guimarães, admitiu que o prazo inviabiliza mudanças nas regras eleitorais no ano que vem, porém afirmou que o PT, PDT E PCdoB vão tentar garantir o plebiscito ainda neste ano. Já Ronaldo Caiado, líder do DEM, defende a ideia de que a consulta pública, seja plebiscito ou referendo, aconteça junto com as eleições de 2014. “Não se pode brincar com o dinheiro público, principalmente quando o clamor da população é pela saúde, educação e transporte”, explicou.


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