quinta-feira, 6 de junho de 2013

Faern negociou mudança no destino dos recursos

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Vieira, salientou ontem que a entidade entende a cobrança das taxas desde que 20% da arrecadação seja destinada ao Fundo de Defesa Agropecuária (Funagro). Ele destacou que essa foi a condição dos representantes da Faern para que a proposta fosse compreendida sem maiores discussões. “Nós participamos de reuniões na CCJ da Assembleia e nos posicionamos dessa forma”, assinalou.

José Vieira, Presidente da Faern: Era necessário uma fonte de receita e isso é um pré-requisito do próprio Ministério da AgriculturaJosé Vieira, Presidente da Faern: Era necessário uma fonte de receita e isso é um pré-requisito do próprio Ministério da Agricultura

Vieira disse que a Federação discorda de qualquer espécie de cobrança, mas compreende que o Idiarn necessitava faz tempo de recursos extras para que pudesse funcionar com independência financeira e autonomia. “Era necessário uma fonte de receita e isso é um pré-requisito do próprio Ministério da Agricultura”, destacou.  Ele explicou que o Funagro serve para atender demandas emergenciais da cadeia produtiva. 

“Por exemplo, surge um surto de aftosa aí precisa sacrificar animais, fazer análise, pagar diárias de técnicos e com o Fundo funcionando os recursos sairiam de lá”, frisou, e completou: “Nenhuma taxa é bem vinda. Eu sou contra a cobrança de taxa, mas o valor é baixo e para gerar segurança, os produtores se predispõem a pagar para que tenhamos de fato essa segurança”.

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