DivulgaçãoO Banco Rural é acusado de ter alimentado financeiramente o esquema batizado mensalão
O BC ressaltou também a existência de “graves violações” às normas legais e de estatuto do setor e os “sucessivos prejuízos” como motivos para a ação. Ao apresentar recorrentemente balanços financeiros no vermelho, a instituição sujeitava os credores a um “risco anormal”. A autarquia chefiada por Alexandre Tombini explicou que também pesou na tomada de decisão a falta de um plano viável para a recuperação do banco. Segundo fontes com conhecimento do processo, metade dos depósitos do Rural será coberto pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Com a liquidação, os bens dos controladores e dos ex-administradores do Rural ficam indisponíveis. A decisão atinge as demais empresas do conglomerado financeiro: o Banco Rural de Investimentos S.A.; o Banco Rural Mais; o Banco Simples; e a Rural DTVM. Ao contrário do que acontece usualmente com instituições em dificuldade, o BC optou por decretar a liquidação diretamente, sem passar antes pelo trâmite burocrático de intervenção na instituição financeira.
Esquema
O banco alimentou o mensalão, emprestando recursos para o PT e para a agência de propaganda do publicitário Marcos Valério, como ficou comprovado no julgamento da ação penal 470. Três dirigentes da instituição foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A ex-presidente do banco Kátia Rabello e o ex-vice-presidente José Roberto Salgado foram condenados por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e evasão de divisas. No caso do ex-vice-presidente Vinícius Samarane, a condenação foi por lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta.
Antes disso, em 1992, o Rural também teve o nome envolvido nas investigações que culminaram no processo de impeachment do então presidente Fernando Collor. A Comissão Parlamentar de Inquérito, aberta no Congresso Nacional, concluiu que o Rural atuou de forma decisiva no esquema capitaneado por PC Farias. Era do Rural, por exemplo, o cheque que comprou o Fiat Elba, símbolo das investigações contra o governo Collor. Segundo o BC, o conglomerado financeiro Rural detinha 0,07% dos ativos e 0,13% dos depósitos do sistema financeiro em março de 2013.
Os credores do banco contam com o seguro do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que assume perdas de até R$ 250 mil para quem possui depósitos à vista, em poupança e depósitos a prazo (CDBs), entre outros. Fundos de investimento não são cobertos neste caso. Há ainda a garantia para credores que possuem o Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE) de até R$ 20 milhões.
Os controladores do Banco Rural afirmam que “se viram surpreendidos com a decisão do Banco Central de decretar a liquidação extrajudicial da instituição”. A nota enviada à imprensa na noite de ontem destaca que o Banco Rural tem mais de 50 anos de existência e “nesse período jamais causou prejuízo a quem quer que seja”.
Os controladores informam ainda que estudarão as medidas cabíveis.
Com a liquidação, os bens dos controladores e dos ex-administradores do Rural ficam indisponíveis. A decisão atinge as demais empresas do conglomerado financeiro: o Banco Rural de Investimentos S.A.; o Banco Rural Mais; o Banco Simples; e a Rural DTVM. Ao contrário do que acontece usualmente com instituições em dificuldade, o BC optou por decretar a liquidação diretamente, sem passar antes pelo trâmite burocrático de intervenção na instituição financeira.
Esquema
O banco alimentou o mensalão, emprestando recursos para o PT e para a agência de propaganda do publicitário Marcos Valério, como ficou comprovado no julgamento da ação penal 470. Três dirigentes da instituição foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A ex-presidente do banco Kátia Rabello e o ex-vice-presidente José Roberto Salgado foram condenados por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e evasão de divisas. No caso do ex-vice-presidente Vinícius Samarane, a condenação foi por lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta.
Antes disso, em 1992, o Rural também teve o nome envolvido nas investigações que culminaram no processo de impeachment do então presidente Fernando Collor. A Comissão Parlamentar de Inquérito, aberta no Congresso Nacional, concluiu que o Rural atuou de forma decisiva no esquema capitaneado por PC Farias. Era do Rural, por exemplo, o cheque que comprou o Fiat Elba, símbolo das investigações contra o governo Collor. Segundo o BC, o conglomerado financeiro Rural detinha 0,07% dos ativos e 0,13% dos depósitos do sistema financeiro em março de 2013.
Os credores do banco contam com o seguro do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que assume perdas de até R$ 250 mil para quem possui depósitos à vista, em poupança e depósitos a prazo (CDBs), entre outros. Fundos de investimento não são cobertos neste caso. Há ainda a garantia para credores que possuem o Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE) de até R$ 20 milhões.
Os controladores do Banco Rural afirmam que “se viram surpreendidos com a decisão do Banco Central de decretar a liquidação extrajudicial da instituição”. A nota enviada à imprensa na noite de ontem destaca que o Banco Rural tem mais de 50 anos de existência e “nesse período jamais causou prejuízo a quem quer que seja”.
Os controladores informam ainda que estudarão as medidas cabíveis.
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