O Diário de Pernambuco informa que já estão na Delegacia do Ipsep, os advogados da empresa Priples. Eles aguardam a chegada do dono da empresa, Henrique Maciel Carmo de Lima e da esposa dele, presos na manhã deste sábado. O empresário e a mulher, que não teve o nome divulgado, foram detidos na residência do casal, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. No local, a polícia apreendeu cerca de 300 mil dólares. Eles são suspeitos de crime contra a economia popular e formação de esquema de pirâmide financeira.
O caso está sendo investigado pelo delegado Carlos Couto. Segundo ele, a operação será detalhada na próxima segunda-feira, durante entrevista coletiva. Ainda não se sabe para que delegacia o casal foi encaminhado.
A empresa pernambucana promete remuneração de 2% ao dia durante um ano ao usuário que responder perguntas de conhecimentos gerais. Sendo assim, o lucro da empresa viria do cadastramento de pessoas, o que caracteriza a formação de pirâmide financeira. A polícia recebeu queixas contra a Priples sobre o não pagamento dos rendimentos no dia previsto. Há também denúncias dos usuários por não conseguirem localizar a sede física da empresa.
Em depoimento prestado à polícia em julho passado, Henrique Maciel afirmou que a empresa não promete ganhos financeiros e, sim, crédito de publicidade digital. Henrique afirmou ainda que quem promete pagamento em dinheiro são os usuários.
Fundador da Priples já acumulava patrimônio de R$ 71 milhões, segundo delegado
O delegado Carlos Couto - que efetuou a prisão do empresário dono da Priples, Henrique Maciel Carmo de Lima, 26 anos - informou que cumpriu dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão de bens expedidos pela juíza da 9ª Vara Criminal do Recife, Sandra Beltrão.
De acordo com o delegado, o empresário acumulava cerca de R$ 1 milhão em bens móveis e imóveis, além de R$ 70 milhões em contas bancárias. "Esses valores não seriam suficientes para pagar a todos os associados da Priples", afirmou.
A esposa de Henrique, a enfermeira Mirele Pacheco de Freitas, 22 anos, também foi presa na manhã deste sábado (3). Ele segue ainda hoje para o Cotel, em Abreu e Lima. Ela será levada para a Colônia Penal Feminina do Recife, no Engenho do Meio.
DenúnciaVictor Farias disse que investiu R$ 500 na Priples no início do ano e não recebeu qualquer retorno financeiro até hoje. Na época, a ideia de lucros de 2% do investido por dia foi tentadora e foi o que determinou a aplicação de tudo o que tinha, mesmo estando desempregado. “Eu só via o pessoal mostrando as faturas com o dinheiro na conta. Quando chegou minha vez, nada de dinheiro na conta. Até me disseram pra entrar no site e conferir se os dados bancários estavam corretos, mas estava tudo certo. Até a pontuação que eu fiz por responder aos questionários eram zerados e eu não tinha direito a nada. Era tudo o que eu tinha, estava desempregado. Isso não existe”, reclama.
A esposa de Henrique, a enfermeira Mirele Pacheco de Freitas, 22 anos, também foi presa na manhã deste sábado (3). Ele segue ainda hoje para o Cotel, em Abreu e Lima. Ela será levada para a Colônia Penal Feminina do Recife, no Engenho do Meio.
DenúnciaVictor Farias disse que investiu R$ 500 na Priples no início do ano e não recebeu qualquer retorno financeiro até hoje. Na época, a ideia de lucros de 2% do investido por dia foi tentadora e foi o que determinou a aplicação de tudo o que tinha, mesmo estando desempregado. “Eu só via o pessoal mostrando as faturas com o dinheiro na conta. Quando chegou minha vez, nada de dinheiro na conta. Até me disseram pra entrar no site e conferir se os dados bancários estavam corretos, mas estava tudo certo. Até a pontuação que eu fiz por responder aos questionários eram zerados e eu não tinha direito a nada. Era tudo o que eu tinha, estava desempregado. Isso não existe”, reclama.
PriplesA empresa pernambucana promete remuneração de 2% ao dia durante um ano ao usuário que responder perguntas de conhecimentos gerais. Sendo assim, o lucro da empresa viria do cadastramento de pessoas, o que caracteriza a formação de pirâmide financeira. A polícia recebeu queixas contra a Priples sobre o não pagamento dos rendimentos no dia previsto. Há também denúncias dos usuários por não conseguirem localizar a sede física da empresa.
Em depoimento prestado à polícia em julho passado, Henrique Maciel afirmou que a empresa não promete ganhos financeiros e, sim, crédito de publicidade digital. Henrique afirmou ainda que quem promete pagamento em dinheiro são os usuários.
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