“É preciso que tenha um ponto de segurança dentro da estação pra evitar que as pessoas usem a rede de internet de forma indevida”, explicou o secretário adjunto da STTU, Clodoaldo Cabral. Ele lembrou que o acesso a internet sempre foi citado como integrante do serviço nas estações e, por esta razão, é essencial que esteja funcionando.
Júnior SantosEstrutura de estação na marginal da BR 101 deveria ter sido concluída em dezembro passado
Segundo Semestre
As outras quatro estações estão previstas para serem montadas e entregues no segundo semestre de 2015. Duas delas deverão ser instaladas de um lado e outro da avenida Capitão-Mor Gouveia, em frente à Estação Rodoviária da Cidade da Esperança; outra na avenida João Medeiros Filho, no sentido oposto e outra em Mirassol ou na Cidade Alta. Cada uma custa em média R$ 1,2 milhão. As duas primeiras foram montadas com recursos do Município. As demais terão o incremento de verba federal, por meio do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC-3) da Mobilidade Urbana.
A estrutura conta com iluminação, local exclusivo para portadores de necessidades especiais, painéis em vidro, ar-condicionado, catracas, mesas, cadeiras, bancos de apoio, mesa para computadores, painéis destinados às informações das linhas de integrações e de dados sobre a cidade.
Segurança
As estações já contam com segurança 24 horas por dia para evitar novos atos de vandalismo. Em 2014, o vidro das portas foram trocados por material plástico após terem sido quebrados. Uma equipe de oito profissionais de uma empresa de vigilância se revesam em jornadas de 12 horas para garantir a integridade da estrutura, que já foi alvo de vandalismo. De acordo com Clodoaldo Cabral, o custo desse serviço é de R$ 10 mil por mês.
Para o promotor de vendas Alex Silva, que pega apenas um ônibus para ir ao trabalho, a principal mudança com a estação será o abrigo da parada. “Hoje estamos expostos ao sol e à chuva na maioria das paradas”, disse, acreditando que por ser maior que as antigas estações, da gestão anterior do prefeito Carlos Eduardo.
A estudante Zilbênia Lira acredita que se as demais paradas de ônibus não forem melhoradas, o novo sistema será prejudicado. “Todo mundo vai querer conforto e vai superlotar a estação. Aí não vai ter ar condicionado que funcione em um lugar fechado lotado”, disse, lembrando que o ponto de ônibus em que toma o transporte todos os dias, a poucos metros da nova estação de Igapó tem apenas a placa e nenhuma cobertura. “Ou eles melhoram todas ou teremos problemas.”
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