Emanuel AmaralGaribaldi Filho afirma que está no momento de definições sobre candidaturas
Ao mesmo tempo em que descarta a candidatura, Garibaldi Filho analisou que o partido não pode mais esperar. “Embora não tenhamos o prazo eleitoral diante de nós, temos um tempo político. Já houve a definição de uma chapa, é hora de definir a outra”, disse o ministro, ao fazer referência a chapa do vice-governador Robinson Faria como candidato ao Governo pelo PSD e da deputada federal Fátima Bezerra, como candidata ao Senado pelo PT.
Sobre o nome do candidato ao Executivo pelo PMDB, o ministro disse que o ex-senador Fernando Bezerra não está descartado e voltou a enaltecer o nome do deputado federal Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara dos Deputados e presidente estadual do PMDB. “Ele (Fernando Bezerra) continua no páreo junto com o nome de Henrique (o deputado federal Henrique Eduardo Alves)”, comentou.
O líder peemedebista destacou ainda que há uma expectativa interna no partido para que a definição da chapa ocorra o mais rápido possível. “O tempo urge”, completou. Sobre o prazo de desincompatibilização, no dia 4 de abril, para aqueles ocupantes de cargos públicos que desejam entrar na disputa do pleito, Garibaldi Filho negou que irá pedir exoneração do Ministério da Previdência, o que seria necessário para habilitá-lo a disputa do pleito. “Não sou candidato, portanto, não vou pedir desincompatibilização do cargo”, destacou o líder do PMDB.
CONSULTAS
O pedido de pressa do ministro da Previdência Garibaldi Filho para o PMDB definir o candidato ao Executivo ocorre um mês depois do partido ter concluído a fase de consulta interna a prefeitos, vereadores, ex-prefeitos e líderes regionais filiados à legenda.
Em reuniões individuais com o presidente estadual do PMDB, deputado federal Henrique Eduardo Alves, os líderes regionais foram consultados sobre a preferência para a aliança ao Senado: com a deputada federal Fátima Bezerra (PT) ou com a vice-prefeita de Natal Wilma de Faria (PSB). A grande maioria dos peemedebistas preferiram a aliança com Wilma de Faria.
No entanto, embora as conversas estejam avançadas entre peemedebistas e peessebistas, a aliança ainda não foi selada, já que a vice-prefeita não se definiu sobre qual o cargo disputará este ano e, somado a isso, ainda enfrenta a pressão do presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, que deseja Wilma candidata ao Executivo potiguar.
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